quinta-feira, 22 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Currículo - Conhecimento e cultura

Muito se discute, mas nenhum de nós tem as respostas porque na verdade ela está sendo construída. É fundamental considerar as diferenças e as desigualdades; dar prioridade aos fatores sociais e culturais se queremos uma proposta curricular mais próxima da realidade. Esses são os principais fatores responsáveis pela valorização de si, pela conquista da autonomia, do diálogo, da parceria, da solidariedade coletiva. Dimensionar a prática mediante uma perspectiva interdisciplinar e transversal, levando em consideração os conhecimentos prévios dos alunos. E isso só é possível através da responsabilidade, do compromisso e da conscientização.

Para isso a escola deve estar comprometida com a promoção do desenvolvimento humano e com o atendimento das necessidades da sociedade, tendo uma visão global e uma ação local.

O currículo deve ser laico à medida que compreenda a todos, além de ser espaço de pesquisa e contínua análise, que vai sendo modificado para obter melhores resultados e que tem por finalidade passar e adquiri novos conhecimentos.

Terezinha Schulz Scheidt



CURSO DE CAPACITAÇÃO SOBRE CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

O Currículo Escolar é um elemento importante para o planejamento do professor, pois pode organizar os conteúdos e as atividades a serem desenvolvidas durante o ano letivo, levando em consideração a cultura local o conhecimento do senso comum, trazido pelas crianças quando chegam à escola, servindo de base para atingir o conhecimento formal ou crítico, tornando os conteúdos a serem trabalhados mais atraentes para os alunos e também adequados a realidade deles. Sendo que, cada instituição pode e deve construir o seu currículo, podendo usar os livros didáticos no auxilio desta construção. Dentre as formas de organização curricular, as mais frequentes nas escolas brasileiras são: o seriado, que sua forma de organização curricular é exclusivamente temporal, pois fica estabelecido que determinados conteúdos devam ser aprendidos, indistintamente, por todos os alunos num certo tempo e o ciclado, também é dividido em tempos que costumam variar entre dois e três anos de duração, mas considera as variações evolutivas dos alunos, procurando compreender e atender cada um em suas diferenças. Sendo, em forma de ciclos ou de série a escola através do currículo, deve apresentar ao aluno, com os instrumentos de cada disciplina, as possibilidades de leitura das dimensões do todo, integrando-as interdisciplinarmente, para que o aluno relacione os conhecimentos adquiridos e tenha uma visão ampla da realidade. A escola deve debater e decidir coletivamente suas intenções curriculares para que possa realizar um trabalho interdisciplinar que pode ser através de projetos discutidos em reuniões pedagógicas e conselhos de classe, explorando os temas transversais como ética e cidadania, trabalho e consumo, desigualdades sociais, educação sexual, educação para a saúde, educação ambiental, informática e tecnologias, levando-se em consideração a cultura local dos alunos. O tempo e espaço escolar refletem também na forma de gestão da escola e planejamento dos professores na elaboração de um currículo que leve em consideração diversas questões como a cultura dos alunos, as divisões por série ou ciclos, se a escola é integral, classes de apoio, de recursos, recuperação paralela, de aceleração (exemplo que já foi testado pela nossa escola foi as chamadas classes de aceleração, que tinham o objetivo de adequavam o tempo escolar dos alunos que estavam em defasagem idade/série), a distribuição do horário das aulas dentro da semana, o espaço escolar, o PPP são fatores que devem ser discutidos pelo coletivo da escola a fim de a instituição criar sua identidade própria, melhorando a qualidade do processo ensino/aprendizagem.

ELIVANDE HOFFMANN

Currículo, Conhecimento e Cultura


CURSO: CAPACITAÇÃO, CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA



RESENHA CRÍTICA


Por um longo período, e que perdura até os tempos atuais, o fracasso das unidades escolares estão atribuídos às dificuldades representadas nas diferenças sociais, principalmente de cunho monetário, onde o conhecimento era e, em sua maioria, ainda é alienado ao que a escola propõe, com um discurso de que as comunidades menos favorecidas não têm garantia de aprendizado, em sua totalidade, dos conteúdos propostos pela Instituição de Ensino.
A prática educacional, tendo seus moldes alicerçados na cultura européia, suprime, a poucos, o conhecimento, por ser de forma catedrática, onde o educador impõe o que deve ser ensinado, esquecendo da regionalidade e da realidade em que vive o educando.
Em verdade, a universalidade de conhecimento deve fazer parte do ensino, não sendo excluídos os fatores locais, culturais e por que não dizer, existenciais do aluno.
Cabe ao educador, desde seus alicerces, buscar o conhecimento e entendimento da realidade do educando, podendo assim, saber o que realmente ensinar (compartilhar), de forma a ter uma abrangência interdisciplinar, tornando o conhecimento acessível a todos os membros de classe.
O ensino, de forma seriada, talvez não seja a mais adequada para os dias de hoje (já pensando no amanhã). Há uma perda de tempo enorme com os sistemas utilizados, acarretando em conhecimento mínguo aos alunos. Poderiam ser utilizados os modelos de ciclo ou escola integral, onde as crianças/adolescentes teriam uma participação temporal maior na escola, culminando em conhecimento mais amplo.
Cabe aos promotores de educação, a discussão do currículo que melhor represente sua unidade escolar, sendo observadas a realidade e o poder aquisitivo, de forma regionalizada, para que os alunos (educandos) tenham, de forma totalizada, o mesmo nível de conhecimento, atendendo assim, seus anseios de perspectiva social, trabalhista, de direitos e deveres.
Transformar a escola em que atuam é uma busca que deve ser feita por todos os educadores, acreditando que isto possa enriquecer o conhecimento e crescimento dos alunos e a própria inserção social dos mesmos.

“QUEM ESTÁ NO INTERIOR DA ESCOLA SABE MUITO BEM QUE HÁ CAMINHOS PARA INVENTAR A ESCOLA DO ENSINAR E APRENDER, NA QUAL OS TEMPOS E ESPAÇOS ESTARÃO A SERVIÇO DA IMPLEMENTAÇÃO DE ALTERNATIVAS CRIADAS, PARA UM MELHOR TRABALHO, PELO COLETIVO DE SEUS PROFISSIONAIS”.

Professor Élcio Carlos Guchert

CURRÍCULO CONHECIMENTO E CULTURA

CURRÍCULO CONHECIMENTO E CULTURA


O currículo deve ser entendido como práxis pedagógica e ganha sua concretude no fazer pedagógico concreto, isto significa que ele precisa ter como pressupostos os princípios estabelecidos no projeto Político-pedagógico que deve ser construído coletivamente e de forma processual. O currículo voltado para a real aprendizagem dos alunos tem como característica principal ser uma construção histórico-social, por isto não pode ser visto como um produto final, imutável, mas sim sempre provisório sujeito a mudanças.
Podemos apresentar o currículo como elemento fundamental na vida da escola, pois é ele que norteia nela desenvolvido, inclusive marcando o espaço e o papel exercido pelos diferentes elementos envolvidos com o processo educativo como o aproveitamento do tempo escolar, a articulação entre as diversas áreas do conhecimento, os conteúdos e programas, a definição de normas e padrões de comportamento, a escolha de técnicas, de procedimentos didáticos e de avaliação, assim como as intenções relativas aos aspectos valorativos e morais projetados pela escola.
Tendo em vista que o currículo é o elemento norteador da praticas escolares uma vez que delimita os objetivos e os critérios de avaliação da ação pedagógica, assim como indica que conteúdos e metodologias são consideradas adequadas para cada escola, interessa-nos discutir algumas alternativas para a organização do trabalho pedagógico da escola, a fim de contribuir para a formação de uma cultura local que reflita as necessidades e os anseios da comunidade. Por isso é preciso uma reflexão acerca da necessidade de organização de um currículo flexível, capaz de atender as demandas de cada nível e modalidade de ensino na educação básica brasileira.
É importante esclarecer também que o currículo está longe de ser um instrumento imparcial, pois este pode ser tanto como articulador de mudanças no cotidiano escolar quanto como elemento repressor, perpetuando uma determinada prática pedagógica, pois os conteúdos aquilo que se ensina, não são programados em função de quem aprende, mais sim com a intenção nítida de promover o mecanismo da seleção, não levam em consideração a realidade cultural dos alunos vitimados pela pior das violências, que é a injustiça da desigualdade social. Desta forma, os conteúdos devem ser programados de maneira a atender ás atividades intelectuais, ao raciocínio abstrato em compartimentos rigidamente hierarquizados priorizando a inteligência racional em detrimento dos demais tipos de inteligências.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)- lei nº 9.394/96- prevê uma flexibilidade em relação:
- À organização curricular como reflexo da cultura local, sem perder de vista os objetivos e as finalidades da educação nacional;
- Às peculiaridades de cada modalidade de ensino;
- Ao atendimento as pessoas que tem necessidades educativas especiais;
- Às peculiaridades dos povos indígenas;
Se fizermos uma leitura mais acura da da LDB, veremos que a mesma, apesar da abertura para novas formas de organização escolar, explicita uma lógica curricular a partir de um ordenamento disciplinar. Esta não seria a única alternativa de organização. Assim podemos caracterizar uma flexibilização curricular em relação aos conteúdos escolares.
Segundo GALLO (2000), a organização do currículo em disciplina reflete uma concepção de ciência e sociedade. Esta forma de organização possibilita o controle sobre todo o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola (direção, professores e alunos) criando a ilusão de que tudo pode ser minuciosamente avaliado.
A opção da escola por esta ou aquela forma de organizar o currículo requer discussão, pois cada escola será reconhecida pelo tipo de homem que ela deseja formar e por meio dos mecanismos que utiliza na definição de seu currículo, propondo, selecionando, privilegiando, excluindo, silenciando conteúdos e posturas tanto dos professores e alunos quanto de possíveis interesses das comunidades onde as escolas se localizam.


Professor: Ary Ederval Guchert

CAPACITAÇÃO, CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

PRODUÇÃO INDIVIDUAL - Currículo: conhecimento e cultura

É de fundamental importância que os professores organizem o currículo com conteúdos que envolvam diferentes campos sociais e culturais, provendo assim o real sucesso de seus alunos.
Na escola o conteúdo é trabalhado através de diferentes disciplinas que em conjunto formam as chamadas grades curriculares, ou seja, cada contexto é separado através de compartimentos de ensino. Porém, de modo geral o professor tem o papel de mostrar a seus alunos que o conhecimento é formado por diferentes perspectivas de uma mesma e única realidade.
Outro fator importante a ser percebido pelo professor é que cada um de seus alunos possuem individualmente limitações de tempo e espaço diferenciados. Cabe a ele – professor – criar alternativas buscando transformar a escola em que atua, favorecendo assim o crescimento e a inserção social de seus alunos.
Como o tempo de escola se passa na fase de crescimento e desenvolvimento social das crianças, é importante que a escola estimule esse processo através do convívio, aprendizagem e disciplina dos alunos para a realização de tarefas.

“Na escola, é o currículo que mais intensa e continuamente espacializa e temporaliza as ações humanas. E é no ambiente social da escola que aprendemos e internalizamos boa parte daquilo que pensamos ser o espaço e aquilo que somos capazes de fazer no espaço em que vivemos.”

Paulo Sérgio de Campos

CAPACITAÇÃO, CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

Durante muitos anos se pensava na escola como uma transmissora de conhecimento onde o que se falava não era questionado, o professor era o único que possuía o saber.
Com o passar do tempo a escola passou a se preocupar em rever o conteúdo do currículo, pois o que se estava ensinando não era mais de interesse de todos.

Uma questão que está sendo muito discutida é a interdisciplinaridade que é a consciência da necessidade de se trabalhar em conjunto, cada professor na sua disciplina interage com as outras, trabalhando um mesmo conteúdo de formas diferentes.

Quando elaboramos um currículo devemos sempre ter a preocupação com o tempo e o espaço, deixando em aberto alguns conteúdos que possam se trabalhados durante o ano de forma diferente, mais lúdica talvez, aceitando sempre a opinião do aluno que nos ensina muito.

Quanto ao espaço escolar ele sempre foi pré estabelecido, para alunos e professores o que mantém uma organização que os alunos levam para a vida. Já o tempo devemos observar o progresso de cada um, respeitando as limitações e as dificuldades dos educados.

Enfim o currículo esta ligado a tudo que se refere em ensinar e aprender, promovendo a articulação entre tempo e espaço, com o objetivo de ordenar e organizar o que e como ensinar nas escolas.

CURSISTA: JANIRA HOFFMANN

Currículo, Conhecimento e Cultura


CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

                Para a sociedade contemporânea necessita-se de uma educação transformadora e inovadora, na qual o currículo deve atender as mudanças sociais, este precisa estar aberto contemplando as mudanças no espaço, cultura e tempo.
                O currículo precisa englobar as diversas mudanças e deve estar preparado para atender as novas tendências da educação. É através do currículo que deve-se ter claro a idéia de quem ensina e quem aprende num conjunto pautado na aprendizagem, harmonia, persistência e companheirismo  na qual pode-se modificar as atuais formas de ensino aprendizagem.
                O currículo deve ser promovedor das mudanças sociais e éticas tanto no próprio funcionamento quanto do que nele propõe-se atingir no decorrer da sua aplicação no cotidiano, transformando e melhorando o capital social produzido na instituição escolar.
 
PROFESSORA: NEIDE MARIA SPERBER


CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA

Chamamos de currículo todo o conjunto de ensinamentos que coloca em funcionamento a educação escolar, as atividades de ensinar e aprender.

Cabe ao professor refletir o que ensina e o que aprende, socializando os conhecimentos partindo da realidade do aluno, observando os interesses dos mesmos e respeitando a sua cultura. É um processo que exige organização, persistência, dedicação, envolvimento, amor, planejamento, diálogo, compreensão para alcançarmos o sucesso.

As relações entre currículo e Projeto Político Pedagógico são apresentadas como ferramentas que dão suporte e ao mesmo tempo alimentam a prática pedagógica para que a aprendizagem seja construída.

A organização do currículo é a forma de organizar as disciplinas, tornando-as interdisciplinares, que é a consciência da necessidade do inter-relacionamento explícito de todas as disciplinas. Precisamos buscar na forma de diálogo, na multiplicidade, a intenção do acreditar, de crescer, de transformar os alunos em cidadãos críticos, construtivos e democráticos, sabendo discernir entre o certo e errado, construtores de seu próprio ideal.

Cursista: Angélica Cecília Lohn

Reflexão a respeito do Currículo, conhecimento e cultura

Pensar em currículo é pensar em algo mais amplo, é pensar em um contexto centrado no cotidiano dos alunos. A criança, o adolescente quando chega na escola traz consigo uma bagagem riquíssima, capaz de revolucionar o espaço escolar. Quando falo em espaço escolar cito não apenas a sala de aula, mas sim, o ambiente escolar. Sendo assim, aproveitando esse conhecimento prévio do aluno o professor consegue articular e transformar o ambiente.
É necessário que o professor tenha claro e deixe claro também, qual seu objetivo, qual sua proposta, saber o que e para quem está ensinando, e assim poder adaptar a metodologia de ensino.
Nesses termos é possível relacionarmos fracasso escolar com currículo, uma vez que esteja desarticulado com o interesse da faixa etária. A seleção dos conteúdos curriculares devem ser relevantes socialmente, atendendo os níveis de desenvolvimento e os interesses dos alunos. Para que assim como outros eventos saiam perfeitos é necessário acima de tudo organização, planejamento e estratégias.
A escola também precisa ter uma organização, um planejamento. O Plano Político Pedagógico Escolar precisa mostra a organização que a escola tem, baseada em uma gestão participativa e transparente. Não sendo uma escola de massa, mas sim uma escola organizada e centrada na educação de qualidade.

Andréia Boing.

CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA

A missão da escola é educar respeitando a diversidade cultural, regional e local em que cada aluno está inserido.O currículo escolar, portanto, deve expressar essa diversidade cultural existente em nossa sociedade, valorizando-a e não esquecendo de selecionar os conteúdos que são adequados ao nível de desenvolvimento e aos interesses dos alunos com os quais trabalhamos.
A escola é um espaço social, coletivo que precisa ser resignificada, o foco da escola deve estar centrado muito mais no que se aprende do que no que se ensina, por isso a importância de ter um bom planejamento e de se trabalhar a interdisciplinaridade. A escola não existe separada da sociedade, em certos momentos depara-se com a mesma incapacidade de dar soluções aos problemas que a sociedade enfrenta.
Concordo com a afirmação de Fernando Hernández quando diz que“a organização do currículo deve ser feita por projetos de trabalho, com atuação conjunta dos alunos e professores. As diferentes fases e atividades que compõem um projeto ajudam os estudantes a desenvolver a consciência sobre o próprio processo de aprendizagem.” Sabemos no entanto que cada disciplina tem a sua importância, a sua especificidade, mas as escolas ainda resistem em trabalhar a interdisciplinaridade, o que falta realmente é o diálogo entre os professores e o tempo necessário para o planejamento em conjunto.
Kellin Karina Kreusch Knaul

Currículo, Conhecimento e Cultura


CAPACITAÇÃO, CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA


Nos dias atuais o espaço escolar é a forma mais importante de perceber o insucesso que ocorre na vida de muitos de nossos alunos. Sendo que, isso acontece devido a problemas provenientes de lares menos favorecidos economicamente e socialmente. Cabe a nós professores buscarmos soluções para ajudar nossos alunos a superarem esses insucessos, dialogando, valorizando a cultura de cada aluno, de tal modo que possam reconhecer e valorizar e respeitar as diferentes culturas.
Diante dessas situações, devemos elaborar o currículo escolar, com conteúdos que vão de encontro com os interesses dos alunos, como envolver questões da vida cotidiana, incluir as artes, a cultura corporal, permitindo com que os alunos desenvolvam sua capacidade de argumentação, de questionamento, diante dos conteúdos estudados.
Desta forma trabalhar a interdisciplinaridade é fundamental, para que os alunos despertam o gosto pelos conteúdos estudados, e tornem-se pessoas críticas capazes de lutar por um mundo mais justo e igualitário.
A criança ao iniciar seu percurso escolar, aprende muito sobre o tempo, o conceito de tempo e modos de desenvolver e organizar seu tempo. Para tudo é necessário o tempo certo para o aprendizado da criança. Aos poucos ela vai adquirindo seus conhecimentos, isso através da ajuda dos professores, ou até mesmo ajudando o professor a construir sua própria aula, trazendo notícias do cotidiano para a sala de aula. 

PROFESSOR: MATEUS ELIAS GUCHERT

CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA


CAPACITAÇÃO: CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA

A Escola Democrática deve apresentar seu Currículo de acordo com a diversificação social, valorizando e respeitando as diferenças. E isto ocorrerá somente com um bom planejamento, onde se deve levar em conta o Ser Humano íntegro, com sentimentos, emoções e ritmos de aprendizagem, bem como o conhecimento e seus procedimentos que colocam em funcionamento as atividades do ensinar e aprender.
Quando nos comprometemos e estamos abertos para as transformações, na escola em que atuamos, com um currículo adequado, é porque acreditamos que nosso trabalho pode favorecer o crescimento dos alunos e os rumos de sua inserção social, exercendo assim a sua cidadania.

PROFª Lúcia Margarida Braun Guckert

CAPACITAÇÃO: CURRICULO,CONHECIMENTO E CULTURA

CAPACITAÇÃO: CURRÍCULO,CONHECIMENTO E CULTURA




Arisnaldo Adriano da Cunha



O artigo da pedagoga Lucíola Santos convida o professor a refletir o que está sendo ensinado na escola? Quais as razões do fracasso escolar? Sobre a ideologia do currículo, isto é, se os temas selecionados apresentam uma visão eletista ou democrática? Considerar somente conteúdos universais sem observar as características culturais regionais? Acreditamos que devemos considerar ambos, pois o aluno precisa além de conhecer a sua realidade, necessita saber a cultura geral, aquela adquirida histórica e cientificamente, para adquirir identidade e desenvolver o senso crítico.

Na atualidade as pedagogias críticas rejeitam um currículo centrado apenas em habilidades cognitivas, mas que envolvam diferentes campos da cultura. Ver se os conteúdos selecionados são adequados ao ciclo de desenvolvimento, busque a integração de conteúdos rompendo com a organização disciplinar, se são relevantes socialmente, interessantes para as crianças e adolescentes, relacionados a questões da vida cotidiana, capacidade de argumentação, questionamento e crítica. É fundamental que o currículo estimule os alunos a construir conhecimento, de modo que eles sejam capazes de lidar com a diferença, valorizando e respeitando a cultura do outro, além de formular propostas de solução para problemas detectados.

O filósofo Sílvio Gallo afirma que é emergente que o professor insira paulatinamente em sua prática a interdisciplinaridade, que segundo ele é a consciência da necessidade de um inter-relacionamento explícito e direto entre as disciplinas todas. Os alunos não conseguem perceber que as explicações especializadas das disciplinas são da mesma realidade, assim podemos entender o fracasso escolar. Como sugestão para uma melhoria no aproveitamento e rendimento dos alunos, no lugar de partir de racionalizações abstratas de um tema, começar o processo educacional na realidade que o aluno vivencia em seu cotidiano.

O saber compartimentalizado é intensificado pelo aparelho burocrático da escola, através de nossos programas, livros-texto, diários de classe, etc. Os professores podem ter uma participação extremamente importante no processo de romper com essa tradição alienante. Como? São duas as principais respostas: a pedagogia de projetos, que é construir coletivamente projetos temáticos, em torno dos quais os professores de cada disciplina desenvolvem seus conteúdos próprios; e os temas transversais, onde são escolhidos alguns temas que serão o eixo do currículo, e atravessarão todas as disciplinas.

Maria das Mercês Ferreira Sampaio e Alda Junqueira Marin afirmam que o espaço e o tempo da Escola precisam ser revistos, como também a formação dos professores, que é segmentado. Além da participação do professor na construção de um novo currículo trabalhado de forma interdisciplinar, é necessário pensar como está organizado o espaço e o tempo escolar para que isso ocorra de verdade. É preciso construir uma nova escola sobre o ponto de vista arquitetônico e pedagógico para que os alunos consigam desenvolver o seu aprendizado dentro de seu tempo, isto é, de seu ritmo biológico e emocional. Para isso é sugerido projetos como escola de horário integral e a organização do ensino por ciclos.

Estamos conscientes que é urgente uma mudança na escola pública. Os indicadores educacionais nos distancia cada vez mais dos resultados divulgados pelas escolas particulares. Fica evidente que além do compromisso dos professores em querer mudar o seu olhar e a sua postura em sala de aula, é também urgente mudanças burocráticas da escola e uma reformulação e atualização na política de cargos e salários do magistério. Quando discutimos interdisciplinaridade, projetos escolares e currículo, precisamos de tempo para planejamento, socialização de experiências. No momento este tempo para o professor não está sendo oferecido. Por que uma reunião pedagógica não é contado um dia letivo? Por que reuniões de estudo e planejamento para professores não podem contar nos 200 dias letivos?

CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

CAPACITAÇÃO, CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA



A Construção do Currículo Escolar



Os nossos alunos não são iguais precisamos através do currículo escolar descobrir formas de como tratar cada um que é único. A construção do currículo exige uma organização com base nas múltipllas experiências valorizando e reconhecendo a diversidade cultural, para que aconteça a construção do conhecimento. Implica num planejamento prévio, numa escolha de disciplinas para atingir uma série de objetivos pre´ determinados onde haja espaço para abertura a toda e qualquer experiência no decorrer do percurso. Visando também promover uma articulação entre o espaço e o tempo e uma relação entre ambos com objetivo de ordenar, organizar o que e como ensinar e aprender nas escolas.



Prof. Céris Helena Gonçalves Alves

CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

CAPACITAÇÃO, CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA



Para construir um currículo precisamos socializar os conhecimentos, trabalhar com a realidade do aluno, saber seus critérios, interesses e conhecimentos, respeitando sua cultura e a classe a qual pertence.

Cabe a nós, professores, refletir o que se ensina e o que se aprende, comprometidos com a educação de nossos alunos não podemos deixar de nos interrogar sobre a importância e a relevância daquilo que estamos ensinando.

É fundamental que o currículo trabalhe com habilidades que vão além do desenvolvimento cognitivo e envolvam diferentes campos da cultura, garantindo a presença de produções culturais dos mais diferentes grupos sociais e culturais.

Determinadas disciplinas são ferramentas instrumentais que auxiliam na compreensão dos conhecimentos, enquanto outras compõem a cosmologia contemporânea e outras ainda procuram explicitar a vivencia e a apreensão histórica do espaço humano.

O processo educativo implica a perda da totalidade da ignorância para através da análise, possibilitar o conhecimento e recuperar a totalidade como sabedoria.

A interdisciplinaridade é a consciência da necessidade de um inter-relacionamento explicito e direto entre todas as disciplinas.

O que precisamos buscar são formas de diálogo na diferença, diálogo na multiplicidade, sem a intenção de reduzir os diferentes ao mesmo, ao uno.

Quando os educadores buscam transformar a escola em que atuam, é porque acreditam que seu trabalho pode favorecer o crescimento dos alunos e os rumos da sua inserção social.

Quem está no interior da escola sabe muito bem que há caminhos pra inventar e escola do ensinar e aprender, na qual os tempos e os espaços estarão a serviço da implementação de alternativas criadas, para o melhor trabalho, pelo coletivo de seus profissionais.

É no ambiente social da escola, então, que aprendemos e internalizamos boa parte daquilo que pensamos ser, o espaço e aquilo que somos capazes de fazer no espaço em que vivemos.

 Professora:  ANA PAULA EGER

CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

CAPACITAÇÃO


CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

No currículo é fundamental que se trabalhe com habilidades que vão além do desenvolvimento cognitivo, para que os estudantes sejam capazes de lidar com a diferença, valorizando e respeitando a cultura do outro. Cabe ao professor refletir sobre o que se ensina e o que se aprende. Atualmente não devemos pensar na escola como espaço que se ensina, mas sim como meio que se aprende. O processo educativo e a perda da totalidade da ignorância para, através da análise possibilitar o conhecimento e recuperar a totalidade, mas com sabedoria.

O currículo exige planejamento, organização e deve estar articulado com a realidade e o contexto do aluno. A escola deve transmitir conhecimentos e através das relações sociais o aluno deverá construir o conhecimento. A interdisciplinaridade é a consciência da necessidade de um inter- relacionamento explícito e direto entre todas as disciplinas. Para trabalhar a interdisciplinaridade é necessário que os professores se unam para trabalhar em formas de projetos e com os temas transversais, onde todas as disciplinas tema. O que precisamos buscar são formas de dialogo na diferença, na multiplicidade sem a intenção de reduzir os diferentes ao mesmo, ao único.

Chamamos de currículo todo conjunto de regras e procedimentos que colocam em funcionamento, na educação escolar, as atividades de ensinar e aprender. O currículo ensina a articular o espaço com o tempo. É no ambiente social da escola que aprendemos interagirmos boa parte daquilo que pensamos ser, e o que somos capazes de fazer no meio em que vivemos.

 Mirele Aparecida Filippus Leal
Coordenadora do EJA - Leoberto Leal

CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

Uma nova construção curricular


by Daize Maeve Hoffmann

Há muita discussão a respeito dos conteúdos curriculares, porém devemos nos preocupar se o próprio expressa a diversidade cultural proporcionando ao aluno uma compreensão mais abrangente dos conteúdos, de acordo com a faixa etária e envolvendo situações cotidianas. Sabe-se que para obter esse sucesso é necessário planejamento e isso requer tempo e disposição de quem quer educar para o nosso tempo, com o objetivo de saber selecionar os conteúdos certos para as pessoas certas no tempo certo.

CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

CURRÍCULO: CONHECIMENTO E CULTURA

Atualmente há muitas discussões referentes aos currículos escolares, o qual deve ser construído de acordo com a realidade de cada escola, de cada turma. O professor deve valorizar a cultura e os conhecimentos prévios de seus alunos e fazer com que seus conteúdos se aproximem ao máximo da realidade de cada um, respeitando o nível de desenvolvimento e interesses das crianças e adolescentes, envolvendo questões da vida cotidiana.

A educação nos dias de hoje faz uma fragmentação dos currículos, isso se da por vários fatores e também pela falta de diálogo. Cada professor planeja e ministra sua aula e na cabeça do aluno cada disciplina fica em uma “gaveta” diferente, ou seja: não há relação entre elas.

É preciso que haja interdisciplinaridade, consciência da necessidade de um inter-relacionamento explicito e direto entre as disciplinas. É necessário também a participação dos pais na vida escolar de seus filhos.

A chave para estes problemas seria o planejamento coletivo, buscando soluções para o sucesso da aprendizagem. Reorganizando currículos tempos e espaços, formando uma rede dividindo nossos saberes e aumentando os conhecimentos de nossos alunos, onde a escola não seja apenas um lugar de se obter conhecimento, e sim um espaço atrativo e agradável para todos.

Professora: Franciele Sezerino

CONCEPÇÕES CURRICULARES NUMA PERSPECTIVA DE CONCRETIZAÇÃO DAS INTENÇÕES EDUCACIONAIS

Transitar pelas Concepções Curriculares pode ter sido bastante desafiador, até porque currículo em sua origem se refere à carreira, à pista de corrida. O Curso permitiu uma reflexão acerca dos saberes e fazeres na escola. Teve-se a oportunidade de construir e re-construir noções de currículo, com as principais teorias curriculares e seus pensadores.

Nos fóruns de discussão, bem como nas avaliações anteriores, tivemos diferentes abordagens de currículo, como discussões sobre as atuais perspectivas. Procurou-se ampliar a reflexão crítica acerca do currículo, buscando o desenvolvimento de habilidades e atitudes comprometidas com uma prática inovadora e transformadora, voltada à qualidade e à excelência.

Segundo Sacristán (1998), “Currículo é uma construção social”, ou seja, trata-se de algo feito pelas pessoas em um determinado momento histórico. Representa, portanto uma trajetória, um percurso, um caminho e que é construído socialmente. Mas o que se vê nas escolas sobre esse assunto, principalmente entre professores, é que muitos consideram que este é um assunto meramente administrativo, gerando a compreensão equivocada de que currículo significa grade curricular.

A fim de, desconstruir esse conceito precisamos compreender o currículo a partir de uma concepção dinâmica, sendo pensado de forma conjunta com a sociedade, desconstruindo determinadas “verdades” que se encontram cristalizada nas instituições educativas. Pode-se afirmar que, currículo é o fundamento de qualquer sistema de ensino. Constituído de todo conhecimento social selecionado e organizado afim de que, seja concretizado naquilo que é vivido, percebido, entendido por quem se educa.

Sendo assim, não é um instrumento passivo, mas um processo ativo, que pode servir para legitimar as ideologias e os sistemas sociais e econômicos tão estreitamente ligados à escola. Na educação não existem práticas neutras e o currículo consequentemente não possui neutralidade. Portanto, encontra-se apoiado em um sistema de crenças e valores e têm direções para determinados resultados, tendo em vista o contexto histórico no qual se encontram inseridos. Desta forma, o conhecimento em que se constitui o currículo está diretamente vinculado ao que somos e ao que nos tornamos.

Desta maneira, segundo Silva (2000), “é muito difícil pensar o currículo distante de uma relação de poder”. Selecionar e privilegiar um determinado tipo de conhecimento é uma operação de poder, e é justamente esta questão que separa uma concepção tradicional de currículo de uma teoria crítica que, possibilita compreender o que o currículo faz, ao invés de se preocupar como se faz um currículo. Segundo a linha das teorias críticas, “a escola contribui para a reprodução da sociedade capitalista ao transmitir, através de matérias escolares, as crenças que nos fazem ver os arranjos sociais existentes como bons e desejáveis” (Silva, 2000: p.32). Giroux e Freire também fazem uma reflexão considerando a escola o aparelho ideológico que maior reprodução exerce, não pela função de ensinar, mas pelo contexto através do qual desempenha essa função. Admite-se a dependência da educação em relação à sociedade, concluindo que a educação e a escola têm uma função reprodutiva, na medida em que se reproduzem a sociedade de classes e o modo de produção capitalista.

E dessa forma, através da reprodução da cultura dominante é que a reprodução mais ampla da sociedade fica garantida. Giroux, afirma que no novo capitalismo corporativo ocorre um enfraquecimento do capital social e cultural da democracia, limitando os processos de educação democrática, das diferentes práticas sociais. Através da análise de três mitos Giroux, desenvolve uma análise bem sucedida para entendermos os efeitos das políticas neoliberais, como no primeiro mito apresentado: “O Fim da História”, em que supõe que a democracia liberal conseguiu sua vitória e que as ideologias dominantes são os valores da nova ordem estabelecida pela globalização. Com o segundo mito; “A inocência da Infância”, Giroux, baseia-se na inocência da infância, e que justamente por se ter esse pensamento ela passa a ser um agente passivo, sendo negado o direito e a capacidade de ação ou educar-se para a liberdade de “ser”e não do “ter”, através de um processo de desenvolvimento e autonomia. Já o terceiro mito “O ensino Desinteressado”, permite uma reflexão acerca das práticas e do processo ensino-aprendizagem com foco nas intenções pedagógicas.

Neste terceiro mito, Questiona-se a concepção de submissão e os entraves que os professores enfrentam na atualidade. E aqui, entra a questão do Curso de Mestrado, que possibilita sermos gestores de nosso próprio conhecimento, mediando e informando o caminho que devemos seguir. E desta forma, precisamos repensar a escola como espaço para todos, comprometida ativamente com a produção de novas formas de democracia e sociedade. Uma escola que reflete as vivências de seus diversos atores e a própria diversidade social. Uma escola que em seu currículo assume na prática o processo da inclusão social, comprometida com a reestruturação social, de formação, de ética, de produção e reconstrução do saber, estabelecendo relações, criando vínculos, em que educar é formar-se. Em que educar é viver junto e aprender a ser. Em que conhecer não é acumular conhecimento, informações ou dados, mas a capacidade, a habilidade e a competência em estabelecermos relações.

Ao finalizar, cito Vasconcelos que em seu livro; “Currículo: A Atividade Humana Como Princípio Educativo”, afirma que, a mudança da prática curricular se dá pela ação humana. Nessa perspectiva, possibilita-se um novo olhar sobre as entranhas da escola, sobre aquilo que lhe é nuclear: A organização do processo de ensino-aprendizagem, com o objetivo de combater a alienação na escola, o que na prática se procura combater dentro do próprio currículo alienado, sem se questionar a sua estrutura. Sendo assim, o ser humano se faz por sua atividade, para o bem ou para o mal, não existindo um caminho neutro, com possibilidades de humanização, sempre presente numa perspectiva emancipatória, isto é, numa atividade que o faz ser humano, uma atividade constituinte da sua humanidade.

Nessa constituição de atividade humana, pode-se também afirmar que existem muitos currículos em ação em nossas escolas. Assim, tomar como referência do currículo essa diversidade de interações, saberes e fazeres realizados nas redes tecidas no cotidiano escolar implica como permanente devir, como permanente produção, que se diferencia e que se realiza a partir das próprias redes compartilhadas pelos sujeitos. Desta forma, não existe um único currículo na escola, mas inúmeros currículos, redes, metamorfoseados, complexos e quase impossíveis de serem apresentados e aprendidos numa concepção de documento prescrito, e sim, pensar o currículo de uma escola, pensando e pressupondo a vivência de seu cotidiano, que inclui toda uma dinâmica das redes e relações estabelecidas. Buscando dessa forma um questionamento, desconfiança, transformação, de conscientização que nos remete a mudanças estruturais e fundamentais entre organização do conhecimento e a distribuição do poder.

Professor : João Bet - Diretor de Escola




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BERTICELLI, Ireno Antonio. Currículo: Tendências e Filosofia. In: COSTA, Marisa Vorraber (org.) O Currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro, 3a edição. DP & A; 2001.
COPPETE, Maria Conceição. Currículo. Florianópolis: UDESC/CEAD, 2003.
GIROUX, Henry. Stolen Innocence: Jovens, multinacionais e política cultural. Morata. Pablo Manzano, tradutor. Madrid: 2003.
http://edrev.asu.edu/reviews/revs119. Acesso em 25/05/2010.
PARO Vitor Henrique. A Escola Pública que Queremos. Palestra proferida na Conferência Estadual de Educação: “Propostas dos Trabalhos da Educação para o Próximo Governo”, realizada em Curitiba, PR, de 4 a 5/08/2006, promovida pela APP, Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Paraná. http://www.espacoacademico.com.br/042/42pc_critica.htm
SACRISTAN, GIMENO. Um só conceito ou diversas concepções de currículo ¿ In. GOMEZ, A. I. PEREZ E SACRISTAN, GIMENO. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre. 4a edição. Artes Médicas; 1998.
SILVA, Tomas Tadeu da. (org.) Currículo, cultura e sociedade. São Paulo. 2a edição. Cortez;1995.
SILVA, Tomas Tadeu da. Documentos de identidade. Uma introdução às teorias do Currículo. Belo Horizonte. 2a edição. Autêntica; 2000.
TELLES, Antônio Savier. Fábula da Criação da Escola e dos Currículos. In: Revista Mundo Jovem; pag. 21; outubro; 1989.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Currículo: a atividade humana como principio educativo. São Paulo: Libertad, 2009. –(Coleção Cadernos Pedagógicos do Libertad; v.7).

CURRICULO: CONHECIMENTO E CULTURA.

O aprendizado de uma criança se dá através dos conteúdos curriculares bem elaborados. Mas ocorre uma divergência em torno dessa seleção dos conteúdos curriculares, colocando como fracasso escolar ( durante muito tempo), as dificuldades que as crianças das camadas populares tinham de aprender o que a escola ensinava, isso levando em consideração os anos 60 e 70, onde havia essa atribuição das camadas populares e que a ideologia das classes da elite dominava os currículos, e de certa forma preconceituosa.

Na atualidade os pontos de vista são diferentes sobre o que deve ser ensinado na escola, e diante disso, vem a questão: será que a criança não aprende o que estamos lhe ensinando, ou o estamos ensinando as coisas erradas?

De acordo com a perspectiva, o conhecimento que beneficia as camadas populares é um elemento indispensável para a participação efetiva na vida em sociedade. O currículo escolar deve expressar a diversidade cultural existente em nossa sociedade, organizando-se com bases nas múltiplas experiências presentes nas diferentes culturas, não importando se Lea é universalista ou não universalista. Cabe ao professor refletir o que esta ensinando e suas atribuições para que os alunos adquiram diferentes formas de raciocínio. Sendo assim a seleção do conteúdo curricular devem-se incluir algumas idéias como: - conteúdos relevantes socialmente. - envolvimento do cotidiano do aluno. – desenvolver o questionamento.

Acostumamo-nos com a realidade e pensamos que seja natural, e poucas vezes nos perguntamos qual a razão disto, mas o currículo escolar este diretamente relacionado ao planejamento, ao saber planejar. Aqui nasce a interdisciplinaridade, que vem sendo organizadora do currículo, mas fomos formados e treinados a fragmentação, e é muito difícil ao professor e a burocracia da escola se adequar ao novo. Por isso a interdisciplinaridade é a tentativa de superação de um processo histórico de abstração do conhecimento que culmina com total desarticulação do saber que nossos estudantes e professores, tem o desprazer de experimentar.

Assim temos duas opções: A PEDAGOGIA DE PROJETOS E OS TEMAS TRANSVERSAIS.

O desenvolvimento humano ocorre num longo e continuo processo de aprendizagens e relações sociais, ao longo do qual nos inserimos na cultura comum.

A aprendizagem esta diretamente ligada ao currículo, espaço e tempo. Sendo que o conceito de tempo se associa estreitamente com a aprendizagem dos conteúdos das disciplinas que constitui o currículo. Historicamente, espaços e tempos escolares organizam-se para a ordem e para o máximo rendimento, para relações que classificam, separam e afastam saberes e também pessoas, emoções, necessidades particulares, aqui observa-se que a organização do currículo reforça a aprendizagem de saberes que se esgotam nos recortes do tempo.

Temos o tempo como um grande organizador das atividades, pois ambiente educativo é o que acolhe, abre perspectivas, possibilita escolhas, oferece parâmetros para a crítica social influindo na formação de indivíduos participantes e criativos.


PROFESSORA: JOICE SABINA MAY

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Bienal Internacional do Livro de São Paulo

PROJETOS DE LEITURA
Este é o segundo ano em que a nossa escola participa do Projeto "Ler É Bom, Experimente!" e a novidade deste ano é o lançamento de um livro com 50 crônicas escritas pelos próprios alunos de vários pontos do país. Foram enviadas seis crônicas para São Paulo intituladas Dentinho do aluno Julio de Oliveira Costa (8ª I), Maluco Beleza Depois De Sua Prisão da aluna Ketlin L. de Jesus Elias(8ªI),  Luandécia e Sua Casa de Praia de Maiara Hoffmann Heinz(8ªI), e das alunas da 8ª série II Loiane C. de Souza, Tainara C. de Souza e a crônica selecionada ESPOSA DOMINADORA da aluna  Micheli Bourdot. Os seis alunos mencionados receberam como premiação um livro intitulado Espiando no Buraco da Fechadura e uma carta do escritor Laé de Souza idealizador do projeto.
Este é o segundo ano que temos trabalhos de alunos publicados em livros, o primeiro concurso que a professora Kellin pode ver os trabalhos de dois alunos publicados -  Claudinei Roberto Back e Jair Eger Sobrinho - foi no 5ºConcurso Literário de Poesias da Câmara Catarinense do Livro no ano 2005 e agora no segundo livro As 50 Melhores Crônicas do Ler É Bom, Experimente!

Lista dos alunos selecionados para o livro “As 50 melhores crônicas do Ler é Bom, Experimente!”

Os alunos abaixo relacionados terão os seus textos no livro “As 50 melhores crônicas do Ler é Bom, Experimente!”, que será lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O lançamento será no dia 14 de agosto de 2010.




Aluno Professor

Ana Carolina Azevedo dos Reis - Ana Claudia

Antonia Isamara Dias - Mônica da Silva

Antônio Fagner de Freitas Teixeira - Lílian Maria Alves

Antonio Rodrigues de Assis Miranda - Sheila da Silva Campos

Antônio Sérgio Marques M. - Helena M. Rocha

Beatriz Cristina Munhões -  Alzira Donizeti da Luz

Cíntia da Silva Dutra-  Rosângela Meira

Daiane Aparecida Farias -  Teresinha F. Pilon

Daniel Dias Pedro -  Maria de Lourdes F. Miguel

Daniel Rodriguês de Oliveira -  Maria Luiza de B. Zeferino

Derlim Brum Júnior - Gilcimar Holasco

Evandro de Souza - Célia Teresinha H. Kalimoshi

Everton Augusto da Silva Costa  - Luciana F.S. Horvath

Fernanda dos Santos Américo - Romilda Cormasséllo de Faria

Fernanda Silva Santos -  Juliana Zanco Leme da Silva

Francisca Luciane S.S. Narciso - Paula Carpeggiani

Francisco Jefferson Santos da Costa - Izabella Oliveira

Gisele de Oliveira Rissi - Rita de Cássia Damaglio

Giulia dos Santos Camargo - Alzira Donizeti da Luz

Igor da Silva Ramos Lopes -  Verônica Aparecida Luiz

Ingrid Evilin Lopes da Silva - Maria Aparecida Batista de Lima

Isabela da Silva Pontes - Eunice de Araújo Salwozo

Ivens do Carmo Costa-  Rosa Maria Ramos

Janayna de Cássia Ferreira do Prado - Ana Carina dos Santos Moraes

Joyce do Carmo Corrêa - Francisco J. Mavés Ferreira

Leonardo Araujo da Silva - Anália Cristiane

Luana Pereira Lemos - Maria das Graças

Maisa Cezário Veloso Silva - Adriana Silva de Oliveira

Marcella Eduarda Duarte Sousa -  Rita de Cássia Damaglio

Marciara de Andrade Lima - Mônica A. Ribeiro

Mariana do Carmo - Alzira Donizeti da Luz

Melissa Manriquez - Maria Aparecida O. Souza

Micheli Bourdot - Elaine Flávia Marian

Mirian Sousa de Freitas - Eva Socorro da Silva

Mônica Soares de Oliveira - Cristina Portela de Lima Veloso

Núbia G. B. Manoel - Claudinea Aparecida. da Silva

Rafaela Pupin de Oliveira - Eunice de Araújo Salwozo

Rafaela S. Fernandes - Rita de Cássia Damaglio

Richard Anderson Tavares da Silva - Suellen Faleiros

Rosimeire Aparecida Albano  -Fabiana

Stéphanie Ames - Rosalva de F. G. Ferreira

Susan Rayane de Oliveira Freitas - Devani Alves da Silva

Tatiane Rodrigues Gomes - Soraya N. Sette

Vanessa Brito Bessa - Sheila S. Campos

Vitória Maria Eugenio Dias - Juliana Zanco Leme da Silva

Wedina Gonçalves Fernandes - Vanderléia Alcântara

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tecnologia na Educação

Núcleo de Tecnologias Educacionais – NTE 13ª SDR/GERED Ituporanga SC
Curso de Capacitação de Introdução à Educação Digital
Cursistas: Paulo Campos, Mateus Guchert.
Atividade: atividade 2, 2º encontro.

A EEB Bertino Silva possui um laboratório de informática doado pelo Próinfo (programa do ministério da educação), onde encontram-se 10 computadores funcionando e ligados a internet. A sala informatizada está à disposição de todos os professores e alunos seguindo uma regra de agendamento para realização de pesquisas, trabalhos, intretenimento entre outras atividades para fins educativos.
Como ferramentas mais utilizadas para realização dessas atividades temos o Firefox 3.0 (Navegador de internet), o google (ferramenta de busca na web), sites educacionais como o MEC, e também os pacotes educacionais pré-instalados no computadores (não nessecitando de acesso a internet para executa-los). Também são utilizados ainda serviços de e-mal, blogs e salas de bate papo.
Além da sala informatizada outras tecnologias estão presentas no dia-a-dia escolar como a utilização de notbook, caixas de som e do data show no auditório da escola e a utilização dos televisores e aparelhos de DVD presentes em cada sala de aula.
A sala dos professores está equipada com 2 computadores e a biblioteca com 1 sendo que todos possuem acesso a internet e impressoras ligadas em rede.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Semana do Meio Ambiente – 05 à 12 de Junho

Núcleo Tecnologias Educacionais – NTE 13ª SDR/GERED Ituporanga SC
Curso de Capacitação de Introdução à Educação Digital
Cursistas: Paulo Campos, Mateus Guchert.
Atividade: atividade 3, 3º encontro.  
Na Escola Bertino Silva trabalhamos sobre a questão do Meio Ambiente, ou melhor, do lugar em que vivemos desde o início do ano, não somente na data em que é comemorada. Mas como é na Semana do dia 05 à 12 de junho que se dá maior ênfase, relatamos os trabalhos desenvolvidos na escola com nossos alunos. 
A professora Lúcia leu com alunos da 2ª série o livro PAPO DE SAPATO do autor Ziraldo e a partir dessa literatura surgiu a ideia de se trabalhar a RECICLAGEM e a REUTILIZAÇÃO. Fizeram uma campanha entre os alunos com a doação de roupas e sapatos que foram entregues na Casa da Cidadania para serem doados às famílias que necessitarem.
Os alunos de 1ª à 4ª séries também cofeccionaram brinquedos de materiais recicláveis como peteca, bilboquê, pião, entre outros.
Todos os alunos das séries iniciais e da Educação Especial assistiram ao filme WALL-E. Ouviram também a música A NATUREZA AGRADECE que traz uma mensagem muito importante a respeito da natureza.
Nas aulas de Língua Portuguesa e Ciências os professores trabalharam sobre os seguintes assuntos:
-água potável e seu tratamento
-desperdício da água
-contaminação da água
-desmatamento
-acúmulo de lixo no meio ambiente
-catástrofes ambientais
-a importância da reciclagem
-conscientização e acima de tudo, a prática consciente
Os alunos de 5ª e 6ª séries trabalharam com os livros recebidos da Secretaria Regional de Educação, um  kit sobre Educação Ambiental.
Nas aulas de Artes os alunos representaram através de desenhos suas angústias e seus desejos a respeito do meio em que vivem. Como Ecólogo, o professor Élcio contribuiu com uma palestra realizada na própria escola sobre as  Mudanças Climáticas.
A Prefeitura Municipal nos ofereceu transporte escolar para fazer uma visita ao Parque Ecológico Ingo Altemburg na cidade de Ituporanga. Foram sorteadas duas turmas, 5ª II e 5ªIII, que acompanhados dos Professores Regentes Élcio e Neide e da Assessora de Direção Kellin visitaram o parque.
Na saída fomos presenteados com duas coleções de livros: CRIANÇAS E ADOLESCENTES CONSTRUINDO A CIDADANIA e MEMÓRIAS DE UM RIO.
Os alunos de 1ª à 4ª séries e da Educação Especial fizeram um intercâmbio com os alunos da Escola da Vargem dos Bugres para socializar os trabalhos realizados em sala de aula e assim também conhecerem os alunos de outra escola do nosso município.
Acredito que mais uma vez a parceria entre Escola e Prefeitura Municipal trouxe resultados positivos. É através de trabalhos como este sobre a Semana do Meio Ambiente que podemos contribuir de forma significativa, incentivando nossos educandos a CUIDAR da escola onde estudam, da casa onde moram, das ruas pelas quais eles caminham e a PRESERVAR os rios, as árvores... fazendo assim do nosso município um lugar melhor de se viver.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Casais Caipiras 2010

No dia 03 de julho na EEBBS foi realizada a festa Junina e juntamente o concurso Casal Caipira 2010, sendo assim classificados:
 
Categoria 1ª a 4ª série:

Fernanda Eloiza Brambila e Yan Capistrano Lopes (1ª série)

Categoria de 5ª a 8ª série:

Eduarda Elvira Kreusch e João Eduardo Alves Kreusch (6ª série 01)

Categoria Ensino Médio:

Jéssica Schmidt Laurindo e Ronan Otto Alves (3º ano)